domingo, 28 de novembro de 2010

Emília Ferreiro...

  Capitulo 14 – Os usos escolares da língua escrita.

Emília Ferreiro neste capítulo destaca a importância sobre o processo de apropriação da escrita a partir do cotidiano escolar. A escola torna-se um dos espaços importantes para esta apropriação também considerando o conhecimento psicogenético na qual o aluno passa pelo processo individual de seus conhecimentos e o sociogenético onde as pessoas constroem seu próprio conhecimento para se apropriar do conhecimento dos outros. A autora também aborda questões como o que cada criança constrói em seu conhecimento individual e o que ela traz destes conhecimentos para escola, destacando assim a lectoescrita que para a autora é o conhecimento inicial que a criança utiliza para a aprendizagem de outros conhecimentos.
A lectoescrita torna-se alternativa para o professor dar sentido na aprendizagem de suas crianças, o contato histórico social com a língua escrita é muito mais significativo no processo de apropriação da escrita.
Dentro da escola a apropriação da escrita está vinculada à cópias para escrever, e além disso dentro de algumas metodologias adotadas são feitas uma seleção do tipo de letra e seqüência fonológica. Acreditam que desta forma a criança aprenderá do fácil para o difícil.
Acredito, assim como a autora, que para criança aprender a ler e escrever temos que dar sentido a isto independente se fácil ou difícil o importante é que a criança saiba pra quê e onde irá usar o que ela está aprendendo. Analisar o conteúdo, a maneira como está sendo aplicada a prática é nossa função para as crianças poderem apreciar o significado da apropriação da escrita.
O escrever também influencia na linguagem oral, há atividades onde podemos perceber bem isso, por exemplo, o ditado, declamações de poemas onde são derivados da língua escrita.
Temos que desvincular algumas crenças para melhorar o processo de apropriação da língua escrita, fazer relações com o que realmente a criança sente interesse em aprender, é com as atividades diferenciadas que despertamos o interesse de nossos alunos e nós, temos que ser mais do que professores, temos que ser mediadores na aprendizagem das crianças.
Enfim, o livro também faz referências com a prática do professor, coloca exemplos de atividades como o questionário para o exercício da apropriação da Escrita.


FERREIRO, Emília. Os processos de Leitura e Escrita, novas perspectivas. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1987.

sábado, 13 de novembro de 2010

Uma joaninha diferente...

Analisando o livro de Regina Melo podemos observar que nele trata a questão da uniformidade. Só existem joaninhas com bolinhas, do contrário não são joaninhas?
A sociedade hoje, ainda (não generalizando) costuma moldar as pessoas de uma mesma maneira. Seja por cor, etnias e ou fisicamente.
Encontramos livros infantis que abordam este tema, tratando das diferenças entre a humanidade, nem todos somos iguais.
É interessante a forma com que os autores trazem este assunto para o mundo infantil, um linguajar mais fácil e de simples entendimento.
Na hora da contação as crianças já conseguem perceber o foco; qual o problema de termos diferenças?
Bom no livro de Regina Melo, a história se passa em um jardim, no mundo dos animais. Em certa tarde as joaninhas decidem expulsar a joaninha sem bolinhas só por que ela era diferente.
E no desenrolar da história um cascudo decide pintar-se para mostrar quem era a verdadeira joaninha.
Existem outros autores que também abordam estas questões e são eles: Tood Parr, Amy Young, Gerusa Pinto, Ana Maria Machado entre outros.
Penso que nós como educadores temos que trazer para o mundo de nossos alunos estas questão que estão presentes na sociedade em que vivem; abordar este tema de forma lúdica e apresentar através de livros infantis, as crianças conseguem assimilar os contos de fadas com a sociedade atual.