terça-feira, 29 de março de 2011

Crianças Invisíveis... o filme...

O filme apresenta uma visão pessimista da infância, onde fazem a relação com a Educação em vários lugares do mundo como Tanzânia, América, China, São Paulo entre outros.
O conceito de infância ainda retém-se a concepção de que ser criança é ir para escola, brincar de jogar bola e ter uma família estável e acolhedora. Ainda que, sabemos que existem diferentes culturas e realidades é difícil acreditar que crianças necessitam catar “lixo” para sobreviver.
Em uma das cenas exibidas no filme conta a história de Bilú e João, uma menina e um menino que passam por vários lugares nas ruas de São Paulo catando papelão e latinhas em troca de dinheiro. Encarado como uma aventura eles passam por várias dificuldades até chegar ao depósito para receber o pagamento. Crianças, que logo na infância já sabem o que é trabalhar para viver.
O fato é que mesmo nas ruas, o domínio sobre a matemática, onde o menino calcula o preço do papelão, das latas, é impressionante; aprende-se a partir da necessidade de fazer cálculos.
O emocionante é pensar que além de Bilú e João existem outras crianças passando dificuldades e por serem crianças são muitas vezes obrigadas a lutar de várias formas para sobreviverem.
Como educadores, analisando as diferentes realidades e culturas, possamos chegar a conclusão de cada criança possui uma “bagagem”, uma história; uma cultura; uma infância e educação.         

domingo, 20 de março de 2011

Vale a pena dar uma espiadinha...

Pedro Bial

Composição: Adriana Falcão
A primeira letra do alfabeto é também a primeira letra da palavra
amor e se acha importantíssima por isso!
Com A se escreve "arrependimento" que é uma inútil vontade de
pedir ao tempo para voltar atrás e com A se dá o tipo de tchau
mais triste que existe: "adeus"... Ah, é com A que se faz
"abracadabra", palavra que se diz capaz de transformar sapo em
príncipe e vice-versa...
Com B se diz "belo" - que é tudo que faz os olhos pensarem ser
coração; e se dá a "bênção", um sim que pretende dar sorte.
Com C, "calendário", que é onde moram os dias e o "carnaval",
esta oportunidade praticamente obrigatória de ser feliz com data
marcada. "Civilizado" é quem já aprendeu a cantar ´parabéns pra
você` e sabe o que é "contrato": "você isso, eu aquilo, com
assinatura embaixo".
Com D , se chega à "dedução", o caminho entre o "se" e o
"então"... Com D começa "defeito", que é cada pedacinho que
falta para se chegar à perfeição e se pede "desculpa", uma
palavra que pretende ser beijo.
E tem o E de "efêmero", quando o eterno passa logo; de
"escuridão", que é o resto da noite, se alguém recortar as
estrelas; e "emoção", um tango que ainda não foi feito. E tem
também "eba!", uma forma de agradecimento muito utilizada por
quem ganhou um pirulito, por exemplo...
F é para "fantasia", qualquer tipo de "já pensou se fosse
assim?"; "fábula", uma história que poderia ter acontecido de
verdade, se a verdade fosse um pouco mais maluca; e "fé", que é
toda certeza que dispensa provas.
A sétima letra do alfabeto é G, que fica irritadíssima quando a
confundem com o J. G, de "grade", que serve para prender todo
mundo - uns dentro, outros fora; G de "goleiro", alguém em quem
se pode botar a culpa do gol; G de "gente": carne, osso, alma e
sentimento, tudo isso ao mesmo tempo.
Depois vem o H de "história": quando todas as palavras do
dicionário ficam à disposição de quem quiser contar qualquer
coisa que tenha acontecido ou sido inventada.
O I de "idade", aquilo que você tem certeza que vai ganhar de
aniversário, queira ou não queira.
J de "janela!, por onde entra tudo que é lá fora e de "jasmim",
que tem a sorte de ser flor e ainda tem a graça de se chamar
assim.
L de "lá", onde a gente fica pensando se está melhor ou pior do
que aqui; de "lágrima", sumo que sai pelos olhos quando se
espreme o coração, e de "loucura", coisa que quem não tem só
pode ser completamente louco.
M de "madrugada", quando vivem os sonhos...
N de "noiva", moça que geralmente usa branco por fora e vermelho
por dentro.
O de "óbvio", não precisa explicar...
P de "pecado", algo que os homens inventaram e então inventaram
que foi Deus que inventou.
Q, tudo que tem um não sei quê de não sei quê.
E R, de "rebolar", o que se tem que fazer pra chegar lá.
S é de "sagrado", tudo o que combina com uma cantata de Bach; de
"segredo", aquilo que você está louco pra contar; de "sexo":
quando o beijo é maior que a boca.
T é de "talvez", resposta pior que ´não`, uma vez que ainda
deixa, meio bamba, uma esperança... de "tanto", um muito que até
ficou tonto... de "testemunha": quem por sorte ou por azar, não
estava em outro lugar.
U de "ui", um ài" que ainda é arrepio; de "último", que anuncia
o começo de outra coisa; e de "único": tudo que, pela facilidade
de virar nenhum, pede cuidado.
Vem o V, de "vazio", um termo injusto com a palavra nada; de
"volúvel", uma pessoa que ora quer o que quer, ora quer o que
querem que ela queira.
E chegamos ao X, uma incógnita... X de "xingamento", que é uma
palavra ou frase destinada a acabar com a alegria de alguém; e
de "xô", única palavra do dicionário das aves traduzida para o
português.
Z é a última letra do alfabeto, que alcançou a glória quando foi
usada pelo Zorro... Z de "zaga", algo que serve para o goleiro
não se sentir o único culpado; de "zebra", quando você esperava
liso e veio listrado; e de "zíper", fecho que precisa de um bom
motivo pra ser aberto; e de "zureta", que é como fica a cabeça
da gente ao final de um dicionário inteiro.

PIBID - Pedagogia 2011




"As práticas de monitorias já começaram na Escola Municipal de Ensino Fundamental Osvaldo Amaral em turmas de 1º e 2º ano".

HiStÓrIa

História como vida social, pensar, agir e sentir...

O que devemos trabalhar...

* conhecimento da nossa própria vida, com os fatos mais importantes;

* as crianças compreendem o passado a partir de referências do seu presente a noção de tempo cronológico, através da realidade para compreender o passado;

* trabalhar com calendários, palavras como ontem, agora, amanhã; diferentes modos de vida, músicas, culturas diferentes e a sua "evolução";

* criação do mundo, valorização das diversa culturas, filmes, danças, histórias familiares;

REFERÊNCIA: Acervos complementares: as áreas do conhecimento nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. – Brasília: MEC/SEB 2009.

MaTeMáTiCa

O que devemos trabalhar...

* construção do conhecimento matemático, através de jogos, brincadeiras, experimentos e livros infantis;

* oferecer um conjunto de conceitos, procedimentos e competências;

*trabalhar com materiais concretos, grandezas, medidas, números, lógica e cálculos;

* levar os alunos a pensar como se pode resolver problemas, como pode terminar as histórias infantis matemáticas;

* organizar/coletar dados, construir gráficos, fazer comparações;

* interação espacial através de formas geométricas, localização e dobraduras;

* a abordagem intuitiva desde o início da formação escolar, respeitando o momento de cada criança, sem desestimular a aprendizagem;

REFERÊNCIA: Acervos complementares: as áreas do conhecimento nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. – Brasília: MEC/SEB 2009.  

LíNgUa PoRtUgUeSa

Crianças de 6 e 7 anos...

* diversificar o modo da fala;

* escrita alfabética - atividades significativas, letramento, diferentes textos, autonomia para ler e escrever;

Recursos: literatura infantil, rótulos, revistas;

* explorar por diversos meios os textos lidos levando os alunos a gostar e querer ler;

* forma grafônica - trabalho com letras em ordem alfabética, memorização da ordem de palavras;

* brincadeiras com palavras - parlendas, rimas, textos que brincam com as palavras, sequência de letras;

* explorar o vocabulário - mesma palavra com mais de um significado, aumentando o vocabulário;
  
REFERÊNCIA: Acervos complementares: as áreas do conhecimento nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. – Brasília: MEC/SEB 2009.

GeOgRaFiA

Baseado no livro Acervos Complementares...

Objetivo: que as crianças se situem em seu lugar de vivência, por meio da paisagem que ela pode observar; relacionar socalmente em outras crianças e outras pessaoas, ampliar a noção de espaço, saindo do senso comum para buscar a organização do território onde vive.

* observar e reconhecer a manifestação da natureza e a apropriação e transformação dela pela a ação de sua coletividade.

*trabalhar diferentes paisagens, relevos, pessoas e espaços.

* buscar conhecimentos para ampliar os horizontes culturais.

Recursos: livros, mapas, materiais de jornais e revistas. Maquetes, diálogo com as famílias, imagens, fotos, utilização de materiais recicláveis, brincadeiras.

REFERÊNCIA: Acervos complementares: as áreas do conhecimento nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. – Brasília: MEC/SEB 2009.