terça-feira, 29 de março de 2011

Crianças Invisíveis... o filme...

O filme apresenta uma visão pessimista da infância, onde fazem a relação com a Educação em vários lugares do mundo como Tanzânia, América, China, São Paulo entre outros.
O conceito de infância ainda retém-se a concepção de que ser criança é ir para escola, brincar de jogar bola e ter uma família estável e acolhedora. Ainda que, sabemos que existem diferentes culturas e realidades é difícil acreditar que crianças necessitam catar “lixo” para sobreviver.
Em uma das cenas exibidas no filme conta a história de Bilú e João, uma menina e um menino que passam por vários lugares nas ruas de São Paulo catando papelão e latinhas em troca de dinheiro. Encarado como uma aventura eles passam por várias dificuldades até chegar ao depósito para receber o pagamento. Crianças, que logo na infância já sabem o que é trabalhar para viver.
O fato é que mesmo nas ruas, o domínio sobre a matemática, onde o menino calcula o preço do papelão, das latas, é impressionante; aprende-se a partir da necessidade de fazer cálculos.
O emocionante é pensar que além de Bilú e João existem outras crianças passando dificuldades e por serem crianças são muitas vezes obrigadas a lutar de várias formas para sobreviverem.
Como educadores, analisando as diferentes realidades e culturas, possamos chegar a conclusão de cada criança possui uma “bagagem”, uma história; uma cultura; uma infância e educação.         

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