terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Acervos Complementares

Para quem não conhece Acervos Complementares são livros didáticos adaptados ao ensino de nove anos. Com a chegada deste, o Ministério da educação fez algumas mudanças nos livros didáticos adequando o ensino, para crianças de seis e sete anos.
A função desta obra é oportunizar ao professor e aos alunos, alternativas diversificadas de ensinar e aprender na fase inicial do Ensino Fundamental.
Apresenta sugestões de Livros Infantis que podem ser exploradas diferentes áreas do conhecimento.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Da mala sai de tudo...

Recebemos a tarefa de elaborar uma aula prática para aplicar com turmas de 1º ano do ensino fundamental. Com base na leitura dos livros A criança de 6 anos, a linguagem escrita e o Ensino Fundamental de 9 anos e Acervos Complementares elaboramos o seguinte plano de aula:

“DA MALA SAI DE TUDO”

Objetivos: Identificar/reconhecer o próprio nome e local onde nasceram;
                 Criar espaços para incentivar a oralidade;
                 Explorar a motricidade fina;
                 Associar objetos aos seus nomes.

1° atividade: Levaremos para sala de aula uma mala e de dentro dela tiraremos uma folha com o nosso nome. Então, vamos conversar sobre como é e como se escreve o nosso nome e, além disso, pensar em outras coisas que iniciam com a letra do nome de cada um.
A proposta é que eles encontrem em revistas as letras que formem o seu nome.

2° atividade: No chão colocaremos o mapa do Rio Grande do Sul e com a “plaquinha” feita com o nome e iremos identificar onde cada um nasceu. Criaremos então a legenda do mapa.

3° atividade: Além das pessoas, as coisas também têm nomes. Portanto, entregamos fichas com figuras e o nome desses objetos e os grupos deverão encontrar os pares e montar o quebra-cabeça.
   Palavras do jogo: COPO – MEIA – SAPO – LÁPIS – CANETA – ÓCULOS – ANEL – RÉGUA – CADERNO – RELÓGIO – CHINELO – TESOURA – BOLA – CAMISA – BORRACHA – PIRULITO.
 
Com a intervenção podemos perceber que os alunos ficaram encantados com a mala que levamos como material de apoio. Durante as atividades todos participavam  perguntando e interagindo.
O livro “A criança de 6 anos, a linguagem escrita e o Ensino Fundamental de 9 anos nos remete a ideia de que devemos compartilhar situações de aprendizagem entre professor e aluno, fazer uso da escrita através de brincadeiras.
E nessa perspectiva levamos jogos, atividades manuais e conteúdo significativo dando mais sentido ao que estavam aprendendo.
Acredito que para eles foi diversificado, pois adoraram escrever seus nomes com recortes de revistas e apresentar para os colegas a cidade onde nasceram.
Enquanto Professora, acredito que os objetivos foram alcançados, conseguimos esclarecer dúvidas e as atividades foram diferenciadas fazendo com que os alunos participassem frequentemente.


Recortando as letras do seu nome
 


Localizando a cidade onde nasceram





O jogo...







domingo, 5 de dezembro de 2010

Ensino Fundamental de Nove Anos...

Com o ensino de 9 anos, precisamos de orientações sobre o que trabalhar com crianças de 6 anos. No livro A criança de 6 anos, a linguagem escrita e o Ensino Fundamental de 9 anos sugere práticas viáveis para trabalhar em sala de aula. Tudo para desenvolver o prazer de ler na criança e as áreas que devem ser exploradas no processo de alfabetização.
Leiam é uma ótima dica...

domingo, 28 de novembro de 2010

Emília Ferreiro...

  Capitulo 14 – Os usos escolares da língua escrita.

Emília Ferreiro neste capítulo destaca a importância sobre o processo de apropriação da escrita a partir do cotidiano escolar. A escola torna-se um dos espaços importantes para esta apropriação também considerando o conhecimento psicogenético na qual o aluno passa pelo processo individual de seus conhecimentos e o sociogenético onde as pessoas constroem seu próprio conhecimento para se apropriar do conhecimento dos outros. A autora também aborda questões como o que cada criança constrói em seu conhecimento individual e o que ela traz destes conhecimentos para escola, destacando assim a lectoescrita que para a autora é o conhecimento inicial que a criança utiliza para a aprendizagem de outros conhecimentos.
A lectoescrita torna-se alternativa para o professor dar sentido na aprendizagem de suas crianças, o contato histórico social com a língua escrita é muito mais significativo no processo de apropriação da escrita.
Dentro da escola a apropriação da escrita está vinculada à cópias para escrever, e além disso dentro de algumas metodologias adotadas são feitas uma seleção do tipo de letra e seqüência fonológica. Acreditam que desta forma a criança aprenderá do fácil para o difícil.
Acredito, assim como a autora, que para criança aprender a ler e escrever temos que dar sentido a isto independente se fácil ou difícil o importante é que a criança saiba pra quê e onde irá usar o que ela está aprendendo. Analisar o conteúdo, a maneira como está sendo aplicada a prática é nossa função para as crianças poderem apreciar o significado da apropriação da escrita.
O escrever também influencia na linguagem oral, há atividades onde podemos perceber bem isso, por exemplo, o ditado, declamações de poemas onde são derivados da língua escrita.
Temos que desvincular algumas crenças para melhorar o processo de apropriação da língua escrita, fazer relações com o que realmente a criança sente interesse em aprender, é com as atividades diferenciadas que despertamos o interesse de nossos alunos e nós, temos que ser mais do que professores, temos que ser mediadores na aprendizagem das crianças.
Enfim, o livro também faz referências com a prática do professor, coloca exemplos de atividades como o questionário para o exercício da apropriação da Escrita.


FERREIRO, Emília. Os processos de Leitura e Escrita, novas perspectivas. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1987.

sábado, 13 de novembro de 2010

Uma joaninha diferente...

Analisando o livro de Regina Melo podemos observar que nele trata a questão da uniformidade. Só existem joaninhas com bolinhas, do contrário não são joaninhas?
A sociedade hoje, ainda (não generalizando) costuma moldar as pessoas de uma mesma maneira. Seja por cor, etnias e ou fisicamente.
Encontramos livros infantis que abordam este tema, tratando das diferenças entre a humanidade, nem todos somos iguais.
É interessante a forma com que os autores trazem este assunto para o mundo infantil, um linguajar mais fácil e de simples entendimento.
Na hora da contação as crianças já conseguem perceber o foco; qual o problema de termos diferenças?
Bom no livro de Regina Melo, a história se passa em um jardim, no mundo dos animais. Em certa tarde as joaninhas decidem expulsar a joaninha sem bolinhas só por que ela era diferente.
E no desenrolar da história um cascudo decide pintar-se para mostrar quem era a verdadeira joaninha.
Existem outros autores que também abordam estas questões e são eles: Tood Parr, Amy Young, Gerusa Pinto, Ana Maria Machado entre outros.
Penso que nós como educadores temos que trazer para o mundo de nossos alunos estas questão que estão presentes na sociedade em que vivem; abordar este tema de forma lúdica e apresentar através de livros infantis, as crianças conseguem assimilar os contos de fadas com a sociedade atual.


 

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Que alunos queremos formar???

Nós professores sabemos que alfabetizar e letrar alunos não é fácil, por isso devemos nos preocupar com esse processo desde o início da “caminhada escolar”...
Trabalhar a oralidade, escrita e leitura logo com os pequeninos é um desafio; alfabetizar sem dar sentido à vida do aluno, sem inserir em seu contexto, estaremos formando sujeitos sem autonomia e criticidade em relação aos conhecimentos escolares.
Isso se deve refletir!
Segundo os PCN’s de Língua Portuguesa sabemos que os objetivos nos dizem que devemos formar alunos capazes de compreender a cidadania, críticos do saber, de conhecer suas culturas e valorizá-las, de ser confiante em seus conhecimentos e também de poder utilizar várias linguagens para se expressar.
Mas como inserir tudo isso em sala de aula?
Baseada também nos PCNs encontramos recursos didáticos e sua utilização. Os alunos, assim que ingressam na escola, já devem ter contato com a biblioteca. A escola deve ter e oferecer os recursos para o desenvolvimento das atividades em alfabetização inicial, disponibilizando textos autênticos, gravadores, tocadores de música e aparelhos de vídeo. Ao professor cabe utilizar destes recursos para  alfabetizar e letrar os alunos  de formas diferenciadas, como o alfabeto ilustrado, crachás ou cartazes com nomes dos alunos; na aula de informática podemos explorar a digitação tendo como ponto de partida o próprio nome.
O professor também deve estar atento para avaliar as aprendizagens dos alunos, saber o quanto evoluiram, em quais situações precisam de mais atenção e, também a sua responsabilidade para com a escola.
Considerando que queremos formar cidadãos críticos, dar mais significado as suas aprendizagens, devemos seguir alguns critérios que foram estabelecidos nos PCNs de Língua Portuguesa.

►desenvolvimento da linguagem oral através de contos, poemas, quadrinhas, saudações, entrevistas, noticias, etc.

►desenvolvimento da linguagem escrita utilizando receitas, listas, embalagens, rótulos, textos impressos, textos de jornais, revistas, cartazes, etc.

A partir da linguagem oral e escrita podemos trabalhar diferentes técnicas e diferentes conteúdos. E com o apoio destas propor atividades, em grupo ou individuais, como narrar histórias conhecidas, relatar acontecimentos, ler textos diversos em voz alta. E com o desenvolvimento destas atividades oportunizar a escrita alfabética.
Então... 
É só colocar em prática atividades diferenciadas que despertem a curiosidade, o interesse e o prazer de aprender em nossos alunos. 

Iniciam as atividades do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência

Escola Municipal de Ensino Fundamental Osvaldo Amaral 


 
Alunos do curso de Pedagogia, Letras, Matemática da Faculdade Cenecista de Osório

quarta-feira, 6 de outubro de 2010